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José Maria Dantas Pereira de Andrade

Publicado: Quarta, 21 de Fevereiro de 2018, 14h00 | Última atualização em Segunda, 24 de Junho de 2019, 14h13 | Acessos: 1240

Nasceu em Alenquer, Portugal, em 1º de outubro de 1772. Assentou praça na Companhia dos Guardas Marinhas (1788), aos dezesseis anos, sendo um dos 24 aspirantes a guarda-marinha aceitos nesta instituição. Foi promovido a tenente do mar (1789), chefe da 3ª Brigada da Companhia, capitão tenente (1796), capitão de fragata (1797) e capitão de mar e guerra (1801). Em 1796 foi nomeado lente de matemática da Academia Real dos Guardas Marinhas, destinada à formação do oficialato da Armada portuguesa. Foi mestre do infante d. Pedro Carlos de Bourbon e Bragança, sobrinho de d. João VI, que viria a tornar-se posto de almirante-general da Armada em 1808. Nomeado comandante da Academia Real dos Guardas-Marinhas (1800), fundou a biblioteca desta (1803) e tornou-se diretor de estudos da instituição. Com a iminência da invasão francesa a Portugal, transferiu toda a Academia Real dos Guardas-Marinhas, além de parte do acervo do Observatório da Marinha e da Sociedade Real Marítima para o Brasil. Exerceu vários cargos importantes no Brasil, foi o primeiro diretor da Academia dos Guardas-Marinhas em terras brasileiras, chefe de esquadra (1817), conselheiro do Almirantado e participou de importantes comissões. Retornou a Portugal em 1819, tendo sido nomeado conselheiro de Estado após a revolução constitucionalista do Porto (1820), e integrado à Assembleia dos Três Estados como representante da nobreza. Em 1834, com a restauração do regime constitucional, exilou-se na Inglaterra e, posteriormente, na França. Foi sócio de importantes academias científicas, como a Academia de Ciências de Lisboa, a Sociedade Real Marítima e a Sociedade Filosófica de Filadélfia. Publicou trabalhos na área da matemática, hidrografia, literatura e organização da Marinha. Morreu em outubro de 1836, em Montpellier, França.

 

Bibliografia:

CABRAL, Dilma. Real Academia dos Guardas-Marinhas. Disponível em: >.https://goo.gl/HJWsw2 Acesso em: 7 abr. 2016.

 

DeNIPOTI, Claudio. Possibilidades combinatórias da condução da leitura em uma biblioteca josé maria dantas pereira e o “catálogo sistemático da biblioteca da companhia dos guardas-marinhas”. In: Revista Acervo, rio de janeiro, v. 26, nº 2, p. 133-145, jul./dez. 2013 – p. 133. Disponível em: <https://goo.gl/uP00rZ> Acesso 8 dez 2015.

 

NUNES, Maria de Fátima. O Liberalismo Português: Ideários e Ciências. O universo de Marino Miguel Franzini (1800-1860). Lisboa. Instituto Nacional de Investigação Científica – Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa/Imprensa Nacional – Casa da Moeda. 1988. Disponível em <http://hdl.handle.net/10174/8370>. Acesso em 22 dez 2015.

 

PINTO, José Luís Leiria. José Maria Dantas Pereira: o primeiro diretor da Academia Real dos Guardas-Marinhas no Rio de Janeiro. Revista da Armada, Lisboa, n. 413, ano 34, nov. 2007. Disponível em: <https://goo.gl/kcahyD >. Acesso em: 7 abr. 2016.

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