Todo apoio e solidariedade do MAPA ao Museu Nacional
No último dia 2 de setembro, um incêndio destruiu grande parte do acervo do Museu Nacional, o que resultou em uma perda incalculável para o país.
O Museu Nacional foi criado por d. João VI pelo decreto de 6 de junho de 1818, com o nome de Museu Real, dedicado à propagação das ciências naturais e o desenvolvimento do comércio, da indústria e das artes. Foi constituído, inicialmente, por objetos naturais e artefatos indígenas adquiridos da coleção pessoal do mineralogista alemão Abraham Gottlob Werner trazidos ao Brasil pelo conde da Barca, por artefatos pertencentes ao Gabinete dos Instrumentos de Física e Matemática de Lisboa e por objetos doados pela nobreza.
O seu acervo continuou em crescente expansão através de compras, doações, permuta com instituições estrangeiras e recolhimentos estimulados pelo Estado, englobando preciosas coleções de peças zoológicas, botânicas e mineralógicas, medalhas e moedas, diferentes monumentos das antiguidades egípcias, bem como vestimentas e utensílios de diversos povos, especialmente indígenas. Em 1842 foi promulgada a primeira organização formal para a instituição e seu nome alterado para Museu Nacional, que vigora até hoje.
Na década de 1930, no contexto das reformas educacionais e estruturação do ensino universitário, foi prevista a sua incorporação à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), então Universidade do Brasil, que se efetivou apenas pelo decreto-lei n. 8.689, 16 de janeiro de 1946, consolidando-se como instituição de ensino, pesquisa e extensão.
Conheça mais sobre a trajetória administrativa do Museu Nacional na produção do MAPA.
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